Ginástica Artística

A ginástica artística é outro esporte no qual o Flamengo está entre os mais tradicionais do país. Introduzida no clube em maio de 1950 pela professora austríaca Sabina Graetzer (que chegou a competir pelo tênis de mesa rubro-negro), a modalidade viu surgir na Gávea muitos de seus maiores talentos nacionais em todos os tempos, especialmente a partir de meados dos anos 1980, graças ao trabalho da técnica Georgette Vidor.

Na década de 1960, ainda criança, surge no clube a atleta Luzia Lopes Pessoa, que nos anos 1970 desponta como a primeira grande atleta rubro-negra no esporte, vencendo vários títulos para o Mengão.

Mais tarde, na década de 1980, Luísa Parente se tornou a maior ginasta brasileira e vencedora de duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Havana, em 1991. Luísa seria sucedida por Soraya Carvalho, bicampeã brasileira adulta em 1994 e 1995 e considerada uma das melhores do mundo na trave. Depois seria a vez de Daniele Hypolito, primeira brasileira a conquistar uma medalha num Campeonato Mundial, em Gante (Bélgica), no ano de 2001.

E as glórias no esporte não paravam. Outra geração despontou, liderada por Diego Hypolito (irmão de Daniele) e por Jade Barbosa, ambos medalhistas em mundiais e no Pan. Mais recentemente surgiram Flavia Saraiva (especialista no solo e na trave, com medalhas de ouro nessas categorias em várias Copas do Mundo) e o fenômeno Rebeca Andrade, que chegou ao Flamengo aos 12 anos, em 2011, profissionalizou-se no clube e se tornou, nos Jogos de Tóquio em 2021, a primeira ginasta brasileira campeã olímpica, ao vencer a prova do salto. Esta medalha também foi a primeira de ouro conquistada por um atleta rubro-negro em Olímpiadas. Rebeca também tem em sua galeria medalhas de ouro em Mundiais e em etapas de Copas do Mundo.

Créditos da Imagem: Flamengo/Paula Reis/Fernando Azevedo/Marcelo Cortes