Equipe de natação
Patrícia Amorim
Rômulo Arantes
Ricardo Prado
César Cielo
Fernando Scherer
Fortalezas Voadoras
Por sua ligação intrínseca com o remo (afinal, a quem se aventura no mar convém ser bom nadador), a natação está presente no Flamengo desde os primeiros dias do clube. A seção rubro-negra da modalidade, porém, só surgiria em 1921. De início, o clube obteria vitórias esporádicas em provas clássicas graças a nomes como Guilherme Catramby Filho e José Augusto Santos Silva.
Mas no fim dos anos 1930, a equipe treinada por Luiz Alves de Lima levantaria um histórico tri carioca em 1938/39/40. No masculino, o destaque era Moacyr Marques Machado. E, no feminino, o quarteto chamado de “Fortalezas Voadoras”, integrado por Piedade Coutinho, Lygia Cordovil, Scylla Venâncio e Geysa Carvalho. Espantosamente, todos esses talentos e conquistas vieram numa época em que o clube sequer tinha piscina para treinar.
Quando enfim o clube inaugurou seu parque aquático, em novembro de 1965, começaram a ser formadas grandes safras de talentos em sequência. Primeiro sob o comando de Rômulo Arantes (que levou o clube ao seu primeiro título no Troféu Brasil – atual Troféu Maria Lenk – de natação em 1968) e mais tarde, a partir do fim dos anos 1970, do grande treinador Daltely Guimarães, à frente da equipe que incluía Rômulo Arantes Junior, Ricardo Prado e Patrícia Amorim e se tornou hegemônica no cenário nacional.
A partir dos anos 1990, mesmo com a perda da hegemonia, o clube ainda deu mostras de força e contou com nomes como Fernando Scherer, Mariana Brochado, César Cielo e Joana Maranhão. Além das várias conquistas estaduais, o Flamengo detém nada menos que 13 títulos do Troféu Maria Lenk e 12 do Troféu José Finkel, as principais competições nacionais, colocando-se entre as três grandes potências do país na modalidade, ao lado do Pinheiros e do Minas Tênis.
Crédito da imagem: Helena Petry